
FALTA MÃO DE OBRA NA CONSTRUÇÃO CIVIL – E AGORA?
A escassez de mão de obra qualificada tem sido um dos grandes desafios da construção civil no Brasil.
Segundo o FGV IBRE, mais de 71% das empresas relataram dificuldades em contratar profissionais capacitados nos últimos 12 meses — e 39% enfrentaram "muita dificuldade" nesse processo. Essa falta de profissionais reflete diretamente nos custos:
- O INCC acumulou alta de 4% até maio/2024
- O custo da mão de obra subiu 7,51% no mesmo período
(Fonte: CTE)
Além disso, o setor está envelhecendo:
A idade média dos trabalhadores passou de 36 anos em 2016 para 42 anos em 2023, dificultando a reposição de mão de obra com novos profissionais.
E qual a saída?
Uma das soluções mais promissoras está na adoção de métodos construtivos industrializados. Sistemas como pré-moldados, steel frame, wood frame e construção modular vêm ganhando espaço, pois reduzem a dependência de mão de obra intensiva, aumentam a produtividade e melhoram a qualidade das obras.
Dados da ABRAMAT mostram que o uso dessas soluções cresceu 15% entre 2022 e 2024.
Além disso, iniciativas como o programa Construção 2030 da CBIC estão incentivando a modernização e a digitalização do setor.
Empresas que já apostam na industrialização relatam:
✔️ Redução de prazos
✔️ Menor desperdício
✔️ Maior previsibilidade de custos
✔️ Canteiros mais organizados e seguros
Mas para o avanço ser mais acelerado, ainda precisamos:
- Superar o alto custo inicial de implantação
- Atualizar normas técnicas e legislações
- Mudar a cultura do setor para aceitar a inovação
A escassez de mão de obra é um problema real, mas também uma oportunidade de transformação. A industrialização da construção é um caminho sem volta para quem busca competitividade, qualidade e sustentabilidade.
E você? Sua empresa já está adotando ou considerando métodos industrializados? Vamos conversar sobre isso nos comentários!